Hoje acordamos pensando na VISION Trademark.

O diretor criativo e designer carioca Lucas Santos não teve na Vision sua primeira forma de colocar na rua aquilo que estava criando.

Desde os tempos de Pirâmide Perdida, Bloco 7 e a famosa época de merchs, Lucas esteve por trás de coleções da Thug Nine e do selo Pirâmide Perdida. Foi ali que muita gente o viu pela primeira vez, mesmo sem saber que era ele.

Desde então, foram incontáveis direções criativas que dispensam VLife de Yunk Vino, o premiado álbum "Dos Prédios" de Veigh, ativações para a Nike, além de criações para marcas internacionais como a @youwasntder e muitos outros projetos de proporções - e qualidade - gigantescas.

Mas ele segue criando. Hoje, Lucas também assina parte da construção estética da Survival, um dos maiores movimentos recentes do streetwear brasileiro. E talvez o mais simbólico.

Porém, nós não esquecemos dos tempos áureos de @visiontrademark. O icônico cinto V Belt®, o porta incensos em formato de V, a calça, a Scarf...

São tantas peças que marcaram que, não daria para colocar tudo em um texto. Lucas conseguia capturar exatamente o que o mercado pedia, antes mesmo de o mercado saber que queria.

Hoje, a ausência da VISION é sentida porque ela representava uma forma de pensar design e moda com assinatura própria muito específica, fazendo questão de pontuar a cor vermelha tradicional em todos os locais com gráficos e modelos de design que servem como inspiração até os dias de hoje.